Glossário Contabilistico e Fiscal

Valores entregues a um colaborador que visam compensar despesas efetuadas ao serviço da entidade patronal, em razão da sua deslocação do seu local habitual de trabalho para outro local e com caráter temporário.
Representam quantias recebidas antes que o respetivo serviço ou produto seja executado ou colocado à disposição do comprador.
Valores destinados a ter em conta a alteração ou não, da quantia pela qual os elementos do ativo se encontrem mensurados à data do balanço.
É o valor que é abatido ao ativo e que se traduz numa redução do resultado positivo do exercício ou do aumento do resultado negativo do exercício.
Estudo da viabilidade, estabilidade e capacidade de lucro de um negócio ou projeto. Engloba um conjunto de instrumentos e métodos que permitem realizar diagnósticos sobre a situação financeira de uma empresa, assim como prognósticos sobre o seu desempenho futuro.
São as atividades que têm como consequência alterações na dimensão e composição do capital próprio e nos empréstimos obtidos pela entidade.
São as atividades relacionadas com a aquisição e alienação de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
São as principais atividades geradoras de rédito da entidade e outras atividades que não sejam de investimento ou financiamento.
É um recurso controlado por uma entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual se espera que fluam, para a entidade, benefícios económicos futuros.
É um registo referente ao valor contabilístico de um animal ou planta vivos.
Os valores dos diversos bens e direitos são registados ao custo histórico, ou seja, sem qualquer correção ao valor inicial exceto no caso dos ativos que podem já ter sido alvo de reavaliação.
É um possível ativo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade.
Valores que se espera que sejam realizados, vendidos ou consumidos, no decurso do ciclo operacional normal da empresa num prazo inferior a 12 meses, a contar da data do balanço.
Constituem bens ou direitos que uma empresa ou pessoa possui e que podem gerar rendimentos. Um ativo é financeiro quando existe apenas como um direito económico e seu valor é obtido de um direito contratual.
São recursos que uma empresa detém, com carácter de permanência ou continuidade, não se destinando a ser vendidos ou transformados no decurso das suas atividades normais.
É um ativo não monetário identificável sem substância física.
É separável, i.e., capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo ou passivo relacionado; ou se resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais, independentemente desses direitos sejam transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
Valores dos bens e direitos (ativo) líquidos de amortizações e provisões.
São os ativos, exceto goodwill, que contribuam para os fluxos de caixa futuros quer da unidade geradora de caixa em causa, quer de outras unidades geradoras de caixa.
É dinheiro ou liquidez detido(a) e outros ativos a receber em quantias fixadas ou determináveis de dinheiro.
Recursos detidos com carácter de continuidade ou permanência. São ativos tangíveis, intangíveis e financeiros cuja natureza seja de longo prazo (superior a 12 meses), ultrapassando assim o ciclo operacional.
Representam as quantias de imposto sobre o rendimento recuperáveis em períodos futuros respeitantes a: (1) diferenças temporárias dedutíveis; (2) reporte de prejuízos fiscais não utilizados; e, (3) reporte de créditos tributáveis não utilizados.
Balanço realizado numa estrutura de grupo em que são agregados, ou consolidados, os resultados de todos os investimentos de uma sociedade gestora de participações sociais.
Documento que apresenta a posição financeira (patrimonial) de uma empresa numa determinada data.
Representa a quantia atribuída a esse ativo ou passivo para fins fiscais.
Representa um regime especial de tributação que envolve uma vantagem ou simplesmente um desagravamento fiscal perante o regime normal, assumindo-se como uma forma de isenção, redução de taxas, deduções à matéria coletável, amortizações e/ou outras medidas fiscais dessa natureza.
Compreende o valor existente na conta 1.1. do Plano Oficial de Contabilidade, i.e., dinheiro em caixa e liquidez existente contas de depósitos à ordem.
É o montante disponibilizado à empresa para que seja utilizado nas atividades que realiza, podendo gerar suas receitas e lucros.
Representa os fundos alocados a atividades especulativas e usados para investimentos de risco e retorno elevados.
Trata-se do conjunto de bens aplicados na criação de novos produtos, serviços ou qualquer outro fator que agregue valor à empresa e que, invariavelmente, é criado pela soma do passivo de médio e longo prazo, utilizando-se de recursos próprios, inclusive as ações preferenciais da mesma.
Representa o valor do interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzir todos os seus passivos.
Representa o investimento inicial feito pelos sócios ou acionistas de uma empresa para iniciar atividade. Esse investimento é registado no contrato social e pode ser feito tanto em dinheiro como em bens (entradas de capital).
Representa o conjunto de técnicas relativas ao registo de todos os factos que alterem ou possam vir a alterar o valor ou composição do património.
Representa a opção de tributação de rendimentos, um regime tributário adequado a atividades mais complexas, de maior dimensão, quando as despesas com a atividade são superiores a 25% dos rendimentos.
Representa todas as dívidas de terceiros, cuja previsão de recebimento seja a menos de um ano, deduzidos das respetivas perdas por imparidades acumuladas.
É a quantia de caixa ou seus equivalentes pagos ou o justo valor de outra retribuição dada para adquirir um ativo no momento da sua aquisição ou construção, ou, quando aplicável, a quantia atribuída a esse ativo aquando do reconhecimento inicial de acordo com requisitos específicos de cada NCRF.
É o montante pelo qual o ativo financeiro ou o passivo financeiro é calculado pelo valor de seu reconhecimento inicial, mais os juros acumulados com base no método da taxa efetiva de juros, menos as amortizações de principal, menos qualquer redução (direta ou por meio de conta de retificação) por ajuste ao valor recuperável ou impossibilidade de recebimento.
Representa a quantia usada como substituto para o custo ou para o custo depreciado numa data determinada.
Representa os ativos que são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações financeiras. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações financeiras.
São custos incrementais diretamente atribuíveis à alienação de um ativo ou unidade geradora de caixa, excluindo custos de financiamento e gastos de impostos sobre o rendimento.
É o preço a pagar e as despesas acessórias, depois de deduzidas as reduções acessórias.
São os custos de juros e outros incorridos por uma entidade relativos aos pedidos de empréstimos de fundos.
Compreende todo o dinheiro usado para produzir e preparar a mercadoria ou serviço a ser oferecido. Esse valor envolve a aquisição de bens e prestação de serviços para que o negócio exista.
É o aumento no valor presente de uma obrigação de benefícios definidos resultante do serviço do empregado no período corrente.
É a variação do valor presente da obrigação de benefícios definidos pelo serviço do empregado em períodos anteriores, resultante de uma alteração do plano (introdução, revogação ou alteração de um plano de benefícios definidos) ou de um corte (uma redução significativa, por parte da entidade, do número de empregados abrangidos pelo plano).
São custos incrementais que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, emissão ou alienação de um ativo ou passivo financeiro. Um custo incremental é aquele que não seria incorrido se a entidade não tivesse adquirido, emitido ou alienado o instrumento financeiro.
Tem como objetivo demonstrar como é que a empresa gerou os resultados líquidos, refletindo o desempenho económico da sociedade num dado período de tempo.
São relatórios que apresentam a posição patrimonial e os resultados de uma empresa num determinado momento.
É a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência. Na contabilidade das empresas, essa depreciação é registada como um percentual do valor que é descontado ao longo do tempo, de acordo com sua expectativa de vida útil.
Aquisições de bens e serviços independentemente do seu pagamento ou consumo.
É a remoção de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro anteriormente reconhecido no balanço de uma entidade.
Empresa detida por outra empresa numa percentagem superior a 25% do seu capital.
São duas ou mais empresas em relação de grupo.
É uma empresa que detém o controle de outra empresa, dando a ela o controle de suas operações. As empresas-mãe podem ser proprietárias, interativas ou não, de suas subsidiárias, dependendo da quantidade de controle gerencial concedido aos gerentes de subsidiárias.
São investimentos financeiros a curto prazo, altamente líquidos, que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.
Devolver uma quantia cobrada indevidamente.
Período anual em que deve vigorar o exercício. Coincide com o ano civil, inicia-se em 1 de janeiro e termina a 31 de dezembro.
Situação em que o devedor apresenta um passivo superior ao ativo, ou seja, a totalidade dos seus bens e direitos é insuficiente para fazer face ao cumprimento integral de todas as suas obrigações; devedor que detenha capitais próprios negativos.
São influxos (recebimentos, entradas) e exfluxos (pagamentos, saídas) de caixa e seus equivalentes.
Parte do ativo corrente que é financiado por capitais permanentes.
São diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico que resultem em diminuições no capital próprio não relacionados com distribuições aos participantes no capital próprio.
É um ativo intangível que surge, na maioria das vezes, decorrente da aquisição de uma empresa por outra. Assim a goodwill é normalmente a diferença entre o que uma empresa paga para adquirir outra e o valor patrimonial dessa mesma empresa (Capital Próprio).
É constituído por uma empresa-mãe e todas as suas subsidiárias.
Contribuição monetária exigida pelo Estado a pessoas singulares e coletivas para fazer face às despesas públicas.
É a quantia a pagar (a recuperar) de impostos sobre o rendimento respeitantes ao lucro (prejuízo) tributável de um período.
Imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios rústicos e urbanos situados no território português, constituindo receita dos municípios onde os mesmos se localizam.
Este imposto diz respeito às empresas. Todos os lucros que as mesmas possam gerar são de alvo de tributação por meio deste imposto direto, que incide sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de atos ilícitos, no período de tributação, pelos respetivos sujeitos passivos.
Trata-se da tributação sobre os rendimentos que são auferidos pelos trabalhadores e a quem detém casa no mercado de arrendamento. Incide sobre o valor anual dos rendimentos, mesmo quando provenientes de atos ilícitos.
Incide sobre todos os atos, contratos, documentos, títulos, papéis e outros factos ou situações jurídicas previstas.
Incide sobre os veículos das categorias A, B, C, D, E, F e G, matriculados ou registados em Portugal.
Imposto que incide sobre o consumo e corresponde a uma taxa que tem de se pagar ao Estado para além do valor de um bem ou serviço que se adquire, estando sujeitas também as transações comerciais e as importações.
Situação do devedor, pessoa singular ou coletiva, que, num determinado momento, se encontra manifestamente incapaz de cumprir as suas obrigações vencidas.
É um contrato que dá origem a um ativo financeiro numa entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de capital próprio noutra entidade.
São ativos detidos para venda no decurso da atividade empresarial, no processo de produção para essa venda e na forma de materiais consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou na prestação de serviços.
São unidades monetárias detidas e ativos e passivos a receber ou a pagar num número fiado ou determinável de unidades monetárias.
É o rendimento que se obtém quando se empresta valores monetários por um determinado período.
É a quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista relacionamento entre elas.
É a ação e o efeito de liquidar, fazer o acerto formal de uma conta, pagar uma conta ou uma divida na totalidade.
É a facilidade de um ativo ser transformado em dinheiro sem perdas significativas em seu valor.
Refere à rentabilidade que possui uma empresa após o cumprimento de seu processo de adicionar valor.
É o resultado líquido de um período antes da dedução do gasto de impostos.
É o lucro de um período, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades fiscais, sobre o qual são pagos impostos sobre o rendimento.
Ativos disponíveis como meio de pagamento.
É o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os elementos das DFs devam ser reconhecidos e inscritos no balanço e demonstração dos resultados.
É um método de contabilização pelo qual o investimento ou interesse é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte do investidor nos ativos líquidos da investida. Os resultados do investidor incluem a parte que lhe corresponda nos resultados da investida.
São as Normas e Normas Interpretativas emanadas da Comissão de Normalização Contabilística (CNC).
É uma obrigação que deriva de um contrato, da legislação, ou de outras disposições legais.
Corresponde às saídas de dinheiro da empresa.
É uma obrigação presente da entidade proveniente de acontecimentos passados, da liquidação da qual se espera que resulte um exfluxo (saída de caixa, pagamento) de recursos da entidade incorporando benefícios económicos.
É uma obrigação possível que provenha de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade, ou uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque não é provável que um exfluxo de recursos incorporando benefícios económicos seja exigido para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente viabilidade.
São as quantias de impostos sobre o rendimento pagáveis em períodos futuros com respeito a diferenças temporárias tributáveis.
É um conjunto de valores sujeitos a uma gestão e afetos a um determinado fim.
Consistem na redução do valor contabilístico de um ativo de uma empresa, de modo a evidenciar uma perda, potencial ou efetiva, de parte ou da totalidade do seu valor real.
É a quantia a obter da venda de um ativo numa transação entre partes conhecedoras e interessadas, independentes entre si, menos os custos com a alienação.
É o prejuízo de um período, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades fiscais, sobre o qual são recuperáveis impostos sobre o rendimento.
Representa uma forma de extinção de direitos (e dos correspondentes deveres) em consequência do sei não exercício durante um determinado período.
Questão de prudência, para fazer face a determinadas contingências, imprevistos ou obrigações. Não são mais do que débitos que antecipam futuras perdas que podem ocorrer em termos de probabilidade.
É o custo de um ativo ou outra quantia substituta do custo, menos o seu valor residual.
É a quantia pela qual um ativo é reconhecido no balanço, após a dedução de qualquer depreciação/amortização acumulada e de perdas por imparidade acumuladas inerentes.
É a quantia mais alta entre o justo valor de um ativo ou entidade geradora de caixa menos os custos de alienação e o seu valor de uso.
Corresponde às entradas de dinheiro na empresa.
Vendas de bens e serviços independentemente do seu recebimento ou da sua formação.
É o processo de manter o controlo do saldo interno e dos extratos bancários alinhados, através de comparações entre as entradas e saídas e as transações bancárias da empresa.
É o processo de incorporar no balanço e na demonstração dos resultados um elemento que satisfaça a definição de uma classe e satisfaça os critérios de reconhecimento. Reconhecer um elemento nas DFs é, pois, proceder ao registo numa classe de valores, isto é, numa conta.
É um influxo bruto de benefícios económicos durante o período proveniente do decurso das atividades ordinárias de uma entidade quando esses influxos resultarem em aumentos do capital próprio, que não sejam aumentos relacionados com contribuições de participantes no capital próprio.
São aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico que resultem em aumentos no capital próprio não relacionados com as contribuições dos participantes no capital próprio.
Custos e proveitos resultantes de operações não correntes.
Evidencia custos e proveitos decorrentes das decisões financeiras e de investimentos financeiros da empresa.
Respeita aos custos e proveitos obtidos na atividade principal da empresa.
É um mecanismo do sistema fiscal português através do qual o Estado arrecada diretamente o vencimento de todos os trabalhadores por conta de outrem (tanto funcionários públicos como do sector privado), pensionistas ou trabalhadores independentes não isentos.
É a capacidade de a empresa cumprir os seus compromissos financeiros perante terceiros, isto é, a capacidade para pagar as dívidas aos credores.
Uma empresa em termos de tesouraria tem a necessidade de entradas monetárias pelos sócios para efetuar a aquisição de imóveis para sua atividade. Os sócios neste caso efetuaram várias entradas de suprimentos conforme as necessidades financeiras da empresa e pretenderam serem remunerados pela empresa anualmente através de um juro sobre os suprimentos entregues.
É o rácio de troca de duas moedas.
É o mais pequeno grupo identificável de ativos que seja gerador de influxos de caixa e que seja em larga medida independente dos influxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos.
É o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, que se espera obter do uso continuado de um ativo ou unidade geradora de caixa e da sua alienação no fim da sua vida útil.
É o preço de venda estimando no decurso ordinário da atividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos estimados necessários para efetuar a venda.
É a quantia estimada que uma entidade obteria correntemente pela alienação do ativo, após dedução dos custos de alienação estimados, se o ativo já tivesse a idade e as condições esperadas no final da sua vida útil.
É o período durante o qual uma entidade espera que um ativo esteja disponível para uso ou o número de unidades de produção ou similares que uma entidade espera obter do ativo.
É o montante que resulta da venda dos produtos e da prestação de serviços, após dedução dos descontos e abatimentos sobre vendas, do imposto sobre o valor acrescentado e de outros impostos diretamente ligados ao volume de negócios.